quarta-feira, 3 de junho de 2009

regresso

só para deixar esta música...





...talvez seja um embalo para novas escritas...

quinta-feira, 26 de março de 2009

viño

Numa conferência de marketing que assisti há pouco tempo, quando explicavam o quão o investimento dos sites cada vez mais é uma importância acrescida, foi apresentada um site acerca de vinhos de uma região espanhola. Já foi alvo de criticas, excelentes criticas - deve-se dizer. E não é de estranhar! A avaliar pelos pormenores a que foi sujeito, desde as nuvens à superstição dos anjos, que nos leva a um imaginário incrivel, com o objectivo simples de escolhermos o vinho ideal para uma dada ocasião.
Fantástico! Ora não fosse o vinho, seja ele tinto ou branco, uma bebida apetecível associada a momentos verdadeiramente especiais. Na minha opinião, pouco ou nada percebo de vinhos, mas só o suficiente para apreciar uma bela taça, a comida pode não ser a mais sofisticada, mas acompanhada de um bom copo de vinho...é o mote principal para a tornar na melhor refeição do mundo.

Deixo aqui o link, onde aconselho - alto e bom som de preferência - a deambular. Vão ver que vão ser surpreendidos!


http://www.sensacionesvivas.com/
Hasta!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Triscaidecafobia

É um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 é chamado de Paraskavedekatriaphobia ou parascavedecatriafobia, ou ainda frigatriscaidecafobia.

Perceberam?

Arre!!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

The Sir Charles Darwin


Após um longo espaço de tempo sem grandes escritas neste modesto espaço cinernético, eis que aproveito o facto de se celebrar 200 anos do nascimento de um gazeteiro de primeira espécie, que decidiu baldar-se aos estudos e dedicar-se ao "faz pouco ou nenhum" e, dar quatro voltas ao mundo -os meus cotovelos gretam de tanta inveja!!
Dizem que parou diversas vezes em Portugal. Não dúvido. Por ser britânico de nascença, claro está, já deve vir no sangue desta gente, que inglês que é inglês, tem de vir umas quantas vezes ao Algarve.

Bom, mas o que é certo, é que foi graças aos desvaneios deste senhor, que hoje se sabe a origem das espécies. (Lá para os States, ainda há quem insista que foi Deus Nosso Senhor que criou o mundo em sete dias e que se defenda com unhas e dentes, o criacionismo). E é por estas e por outras, que depois há Sarah Pali's a concorrer à vice-presidência do país.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Quidam & Zaia

É acerca de uma jovem rapariga que se enfurece. Estava convencida que já tinha visto tudo o que havia para ver e o seu mundo tinha perdido todo o significado. Até que um dia se encontra com o universo do Quidam. Junta-se então a dois personagens, um alegre e outro mais misterioso que a tentam seduzir com o maravilhoso, o inquietante e o aterrador.
No Cais de Algés, aos cinco, foi-nos contada a história num palco que rodava, surpreendendo tudo e todos os que se sentaram à sua volta.




Em Macau tendo o Mário como companhia e sentada confortavelmente numa bela sala, vi o Zaia. Conta a história de uma rapariga que decide partir pelo mundo inteiro à descoberta de novas culturas e paisagens. No entanto, sem prever, é surpreendida pelo amor.



segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Varekai

Dos três espectáculos que já vi, o que mais gostei foi o Varekai.
Pelas cores, pela música ... pelo conto.
Retrata a história de um ícaro que cai do céu, parte as asas e fica na esperança que alguém as conserte.


Como todas as histórias, esta também tem um final feliz.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Por terras de nuestros hermanos...

Partimos com destino a Madrid, mas antes, virado ao norte do país, fomos surpreendidos com a mudança da cor do alcatrão da IP3. À medida que nos aproximávamos de Bragança, os flocos de neve engrossavam fazendo com que as escovas do mini trabalhassem a dobrar e a cor negra da estrada se convertesse em branco, causando um inevitável acompanhamento dos limpa-neves.

Antes de partirmos em direcção à capital espanhola, pudémos ver a nossa cidade brigantina pintada de branco! Fantástico! E foi este o cenário que nos acompanhou até ao túnel, mesmo às portas de Madrid. O frio, esse não se intimidou e quis-nos acompanhar durante todo o fim de semana. Não importava, a ansia e o fernezim que os cinco tinham, eram o suficiente para nos aquecer e manter animados até ao dia do regresso. No fim de contas, era uma viagem que desde Junho estava planeada e marcada no calendário de cada um. Estavámos lá, por causa do nosso Cirque du Soleil.

Mas antes quisémos fazer o devido reconhecimento à cidade. O nosso hostel, ficava mesmo no centro da cidade, bem perto da Praça Maior e a dois reais passos do "Museo do Jámon". Perfeito!

O fernezim dos espanhóis era extraordinário e de admirar a energia que perdura até às 7h da manhã como se fossem 3h da tarde e acabassem de acordar. Ruas cheias de enfeites de Natal, atulhadas de gente carregada de coisas, onde a banda sonora eram os constantes e infernais apitos dos táxis que, independentemente da hora, apitavam como se o mundo fosse acabar no minuto seguinte.

Demos então a volta total à cidade. Desde os estádios do Real e Atlético Madrid à Estação de La Tocha, nada nos escapou.
Ainda na Autovia, antes de chegarmos a Madrid, avistámos ao longe quatro enormérrimos edifícios, com uma arquitectura interessante. Eram tão grandes que pareciam verem-se bem de qualquer parte da cidade. Depois de alguma pesquisa, já em Portugal, descobri que se tratam dos maiores edifícos da Europa e têm cerca de cinquenta andares.
No domingo - o grande dia do espectáculo, antes de almoçar com uns amigos espanhóis, fomos até ao Terminal 4 do aeroporto tomar o pequeno almoço com o Adérito. Quase que parecia ter vindo de propósito de Vagos, só para nos acirrar que estava de partida para um país, onde o calor era rei e senhor.
Na parte oposta da cidade, onde estava montada a tenda do Varekai, quisémos passear pelos inúmeros jardins do Parque dos Retiros que fica mesmo em frente ao Museo del Prado.

Fantástico final de tarde! As cores do sol, que vergonhosamente aparecia, combinavam na perfeição com os diversos tons de verde que enfeitavam e faziam parte do parque, repleto de jardins fantásticos que coleccionam flores, plantas e árvores de todo o tamanho e feitio, oriundos de toda a parte do planeta que pareciam escondidos e protegidos por umas modestas grades cinzentas.

Vagueámos pelos caminhos e demos de conta que também havia lagos e sumptuosos monumentos. A estupefacção foi unânime, engrandecendo em larga escala o nosso dia.



Ainda houve quem persistisse em encontrar "caches" perdidas, mas desta vez o frio, a par com o timming, foi embatível e quase aos pulinhos, fomos de mapa na mão até ao nosso ansiado espectáculo.

Uau!!! Lá estava ele! Parecíamos miúdos e os nossos lugares na terceira fila, mesmo em frente ao palco, onde podíamos ver qualquer risco mal feito em cada artista, estava à nossa espera.



No final, obviamente que a alegria e o entusiasmo tomou conta de nós. As conversas seguintes, acompanhadas de belas cañas, rondaram à volta deste maravilhoso mundo do circo do sol.

No dia seguinte, despedimo-nos da italiana com quem dividimos o quarto, fomos até à Plaza Mayor, almoçámos e retomámos o caminho de regresso a Portugal. Foi um fim de semana maravilhoso, onde ,apesar do frio e vento agreste que se fez sentir durante todo o tempo, não acalmou a boa disposição e a alegria de cinco portugueses que sairam de Espanha mais encantados e dispostos a percorrer o mundo atrás de um circo que tem muito mais do que artistas. É um místico de teatro, música e sonho que justifica bem a palavra arte.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Manto branco


Antes de contar como foi o meu fim de semana prolongado, apetece-me publicar esta foto que me chegou via email, que demonstra que Vale de Cambra não quis ficar atrás de grande parte do país e, como tal, pintou-se de branco.


Foto gentilmente cedida pela Célia

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Circo do Sol

Vou com o David, a Tânia, o Valter e a Catarina ali ao lado e... voltamos na segunda.


Motivo: é Natal e com ele vem o circo.

... é que gostamos de tradições!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Lorosae de Timor

Há dias em que não me apetece escrever, outros, embora não tenha tempo, obrigo-me a inventá-lo só para satisfazer as minhas vontades.
Não podia deixar de elucidar no meu blog algo com que me indigno!
Há alguns anos atrás, lembro-me da comoção de um país unido em prol de um outro povo humilde e distante, mas que tentava nascer e libertar-se de epifanias de longos tempos.
Hoje, abri o Público e li um artigo, que a mim me sensibiliza especialmente, sobre Timor-Leste.

"A Ilha insustentável" é assim que intitula a notícia, que narra uma série de factos cruéis, mas reais, de um país que tinha tudo para crescer. Entristece-me ficar com a ideia que mais uma vez projectos políticos e militares, sucumbiram por entre interesses mais ou menos suspeitos, prevalecendo vontades e interesses de terceiros, à margem de interesses nacionais ou até mesmo internacionais.
Leio o artigo todo e parece que tudo falhou. Dá a impressão que Timor implodiu. Que perdeu a chama que outrora ganhara com gritos de louvor e apreço.
Arrepio-me só de lembrar a agitação de um país, que vestiu-se de branco e parou silenciosamente, por três minutos às 3h da tarde e que no final, estremeceu com a tão aclamada independência.
A indignação em mim, quase que ganha raízes e dá lugar a contestações de uma série de engodos que vêm agora ao de cima, querendo parecer que no fim de contas, houve um grande marketing político restando apenas dolorosas mentiras.

Upsss

Acho que fui apanhada a conduzir e a falar ao telemóvel, por dois senhores de farda azul que se dizem pertencer ao ministério da administração interna deste país...

Resta-me ter a esperança de no momento em que olharam para mim, um raio de sol lhes cegasse por dois segundos...e fizesse pensar que não passava de um breve momento em que uma mera condutora, coçava a cabeça do lado esquerdo.

Mas como me portei mal com o São Pedro no Sacre Coeur...e sendo ele o braço direito do Todo Poderoso, julgo que nada me vale virar-me para os Céus e pedir uma ajudinha!!!!


Pode ser que pelo facto de estarmos na época natalícia, haja alguma complacência tanto Lá em Cima, como cá em baixo!