Em Macau tendo o Mário como companhia e sentada confortavelmente numa bela sala, vi o Zaia. Conta a história de uma rapariga que decide partir pelo mundo inteiro à descoberta de novas culturas e paisagens. No entanto, sem prever, é surpreendida pelo amor.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Quidam & Zaia
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Varekai
Pelas cores, pela música ... pelo conto.
Retrata a história de um ícaro que cai do céu, parte as asas e fica na esperança que alguém as conserte.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Por terras de nuestros hermanos...
Antes de partirmos em direcção à capital espanhola, pudémos ver a nossa cidade brigantina pintada de branco! Fantástico! E foi este o cenário que nos acompanhou até ao túnel, mesmo às portas de Madrid. O frio, esse não se intimidou e quis-nos acompanhar durante todo o fim de semana. Não importava, a ansia e o fernezim que os cinco tinham, eram o suficiente para nos aquecer e manter animados até ao dia do regresso. No fim de contas, era uma viagem que desde Junho estava planeada e marcada no calendário de cada um. Estavámos lá, por causa do nosso Cirque du Soleil.
O fernezim dos espanhóis era extraordinário e de admirar a energia que perdura até às 7h da manhã como se fossem 3h da tarde e acabassem de acordar. Ruas cheias de enfeites de Natal, atulhadas de gente carregada de coisas, onde a banda sonora eram os constantes e infernais apitos dos táxis que, independentemente da hora, apitavam como se o mundo fosse acabar no minuto seguinte.
Demos então a volta total à cidade. Desde os estádios do Real e Atlético Madrid à Estação de La Tocha, nada nos escapou.
Fantástico final de tarde! As cores do sol, que vergonhosamente aparecia, combinavam na perfeição com os diversos tons de verde que enfeitavam e faziam parte do parque, repleto de jardins fantásticos que coleccionam flores, plantas e árvores de todo o tamanho e feitio, oriundos de toda a parte do planeta que pareciam escondidos e protegidos por umas modestas grades cinzentas.
Vagueámos pelos caminhos e demos de conta que também havia lagos e sumptuosos monumentos. A estupefacção foi unânime, engrandecendo em larga escala o nosso dia.
Ainda houve quem persistisse em encontrar "caches" perdidas, mas desta vez o frio, a par com o timming, foi embatível e quase aos pulinhos, fomos de mapa na mão até ao nosso ansiado espectáculo.
Uau!!! Lá estava ele! Parecíamos miúdos e os nossos lugares na terceira fila, mesmo em frente ao palco, onde podíamos ver qualquer risco mal feito em cada artista, estava à nossa espera.
No final, obviamente que a alegria e o entusiasmo tomou conta de nós. As conversas seguintes, acompanhadas de belas cañas, rondaram à volta deste maravilhoso mundo do circo do sol.
No dia seguinte, despedimo-nos da italiana com quem dividimos o quarto, fomos até à Plaza Mayor, almoçámos e retomámos o caminho de regresso a Portugal. Foi um fim de semana maravilhoso, onde ,apesar do frio e vento agreste que se fez sentir durante todo o tempo, não acalmou a boa disposição e a alegria de cinco portugueses que sairam de Espanha mais encantados e dispostos a percorrer o mundo atrás de um circo que tem muito mais do que artistas. É um místico de teatro, música e sonho que justifica bem a palavra arte.