quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Singapore

Singapura, esse país das mil proibições, onde reina uma das maiores potencias económicas asiáticas, assim como também é bem notória a ocidentalização.

Aqui também dois mundos se cruzam. Os habitantes são na maioria chineses, mas lá os indianos são uma comunidade de tal forma vincada, que o Little India já faz parte de uma das referências turisticas e pontos obrigatórios a visitar.

Quando descobrimos o lugar, ficámos estupefactos com a agitação que também lá morava. Ruas desinquietas, com trânsito confuso, caixotes nos passeios, lixo no chão, esplanadas repletas e restaurantes cheios, onde talheres era algo que ignoravam. Foi lá a nossa morada durante três noites e, rapidamente nos apercebemos, que o fernezim nem por sombras acalmava a qualquer hora do dia. Tudo mantinha-se aberto durante as 24 horas do dia, até mesmo o centro comercial gigantesco, o Mustafa Center. Para que conste, se me vendassem os olhos e me soltassem no meio, decerto que pensaria que estaria no país do Taj Mahal.

Singapura, ex-colónia inglesa, onde a língua oficial é o inglês, tornou-se num país moderno e excêntrico, com prédios grotescos parecendo querer rasgar o céu, evidenciando assim grandes projectos de arquitectura e engenharia, causando uma inevitável admiração pela sua singularidade. Aproveitámos o final de tarde e não quisemos perder a altura em que o sol se recolhia por detrás deles.


Com a noite, os edifícios iluminaram-se tornando-os ainda mais espectaculares e transformando uma cidade ainda mais vigorosa. Deu para ficar com bons registos.


A par disso, também é um país onde se preserva a natureza e mundo animal. Ainda tivémos tempo de fazer um Night Safari no Jardim Zoológico, mas antes, no Singapore Botanic Garden, debaixo de chuva, assistimos a um fantástico concerto de uma orquestra, que afinadamente tocavam covers americanos, num sumptuoso palco rodeado de nenúfares. Foi fantástica a sensação! Ali, a música e a natureza conjugavam-se de tal forma, que proporcionavam aos que assistiam, embora encharcados, um belo final de tarde.

2 comentários:

Anónimo disse...

Um dia posso acompanhar-te?

Anónimo disse...

as tuas descrições fazem parecer que estiveste num mundo à parte.

Fiquei com curiosidade de lá ir.

Beijinhos!!!