domingo, 31 de agosto de 2008

Na cidade das marionetas

Dia 9 dos 16 do InterRail

Às 9h já estávamos a tomar o pequeno almoço, na moderna sala do Apollon. Estávamos entusiasmados em explorar tudo em Praga, desde o castelo, o rio, as pontes, os fantoches...as famosas marionetas.

Convencemos o Jorge a acompanhar-nos. Uma vez que estávamos nos subúrbios, teríamos de apanhar uma série de transportes até à zona principal. Perto do nosso hotel, estavam dois carros explodidos. O chão ainda estava molhado com espuma, por isso tinha sido recente. Não sei se foi do cansaço, mas o que é certo é não ouvimos alvoroço algum. Começámos por uma das avenidas, talvez a mais frenética e onde estão situados os melhores hotéis do mundo. Antes de continuarmos, a nossa prioridade era um café expresso. Encontrámos um bar com um ambiente acolhedor. O café não foi proporcional.
A conselho do Adérito, via telefone, visto que estávamos ainda afastados, dirigimo-nos rapidamente para a praça principal, antes do bater do meio dia, para ouvirmos as famosas badaladas do Relógio Astrológico. Espanto total, ao virar da esquina, quando nos apercebemos das centenas de pessoas que pensaram no mesmo. Tudo com o pescoço no mesmo sentido. De baixo para cima, quase que em contagem decrescente, à espera que o ponteiro dos segundos fizesse com que a hora acertasse e aí o som, bastante sui generis, entoasse. No final, tudo dispersou e pudemos andar mais à vontade, onde até assistimos a um casamento.

Antes de almoçar, ainda explorámos aquela zona que estava repleta de igrejas, monumentos, ruas estreitas, prédios históricos que contrastam com a arquitectura moderna, esplanadas, museus, montras, estátuas...































Almoçámos não sabemos ao certo o quê, mas comemos e bebemos bem. Escolhemos um prato tradicional acompanhado por uma bela cerveja, numa esplanada de um restaurante, com vista para o que parecia ser um convento.
Como Praga se situa entre colinas e é banhada pelo rio Vltava que a separa em dois, reparámos que tínhamos muito para andar e ver. No entanto, não nos intimidou...estávamos a gostar e queríamos ver tudo o que a cidade nos oferecia.


Vagueámos por entre jardins e quiosques com marionetas e matrioskas, até chegar ao Museu Kampa.
Ficámos completamente deslumbrados com este museu de arte contemporânea. O acervo de artistas do Leste é demais, o jardim é sensacional, o casarão às margens do Vltava é maravilhoso. Divertimo-nos imenso com o que nos proporcionou.








A caminho da Charles Bridge, um grupo de indianos pediu-me para os fotografar.
Surpreendidos pelas minhas poses artísticas (preocupada em arranjar o melhor ângulo de modo a caberem todos na foto com a ponte que servia de fundo) eis que nos convidaram para dançar e jantar nessa noite. Desinibimos os senhores! Habituados às castas no país deles...vêem duas moçoilas mais simpáticas...E pronto!

Antes do lusco-fusco sobre a cidade, decidimos ir até à estação de Hlavnihádrázi fazer a reserva para o comboio do dia seguinte para Budapeste. Lá oiço um "your ticket please", era um Sr agente da autoridade checa, muito rude que só sabia pronunciar essa frase em inglês. Queria ver o meu bilhete. O Jorge e a Ana, rapidamente se aproximaram e não escaparam à fiscalização. Perplexos à nossa ilegalidade, eis que somos surpreendidas com uma multa. Andávamos com os bilhetes sem os ter validado. Chamaram-nos à parte, identificaram-se alto e bom som, sempre em checo, sem nunca nos deixar justificar, ameaçaram-nos com a "politzei", quando lhes dissémos que não tínhamos dinheiro. Ao mostrar-lhe o meu cartão, um deles agarrou-me como se fosse uma criminosa e indicou-me a caixa multibanco mais próxima. Pagámos 700 CK cada um. É caso para dizer "One for all and all for one". Só me lembrei do espectáculo de marionetas que deixei de ver por custar pouco menos do que isso.

Lá picámos os bilhetes indignadíssimos e dirigimo-nos ao momento do lusco-fusco. Confesso que o ânimo acalmou e o anoitecer não teve o mesmo encanto de outrora. O que nos valeu, foi ao chegar ao Franz Kafka Museum, ver o pequeno lago que o enfeitava. O mais interessante foi observar a reacção das pessoas quando se deparavam com as estátuas em movimento. Havia um grupo de irlandeses que se riam às gargalhadas. Também os acompanhámos no riso.

Depois apanhámos o bus até ao castelo. De lá, tínhamos uma vista primorosa sobre a cidade iluminada. Lindo! Sem dúvida a melhor parte do dia.

Decidimos descer e fazer todo aquele percurso a pé, até encontrar um bom sítio para jantar. Estávamos cansados e merecíamos um bom momento relaxado. Entretanto e viciados em fotografia, não resistimos e tirámos mais até a bateria acabar.

Regressámos cedo ao hotel. Havia a desforra no Uno e jogos olímpicos no plasma.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Rumo a Praga

Dia 8 dos 16 do InterRail


Este dia foi passado praticamente dentro de comboios. O destino era Praga, na República Checa.

Fizémos duas paragens breves na Alemanha, uma em Dresden e outra em Berlin, só para troca de linhas e continuar o nosso destino.

Na falta de bateria nos telemóveis de ambas, em Portugal andava tudo num alvoroço preocupadíssimos e a tentar entrar em contacto connosco. Por saberem da nossa viagem, nesse mesmo dia, a notícia do dia era de um descarrilamento de um comboio internacional com o mesmo destino a Praga, provocando vários mortos e feridos.
Alheias ao que se passava, aproveitámos a viagem para dormitar ou de vez em quando, admirar a paisagem relaxadamente. Imensos espaços verdejantes, repletos de girassóis, casas de campo espalhadas aqui e ali com animais a pastar à volta delas. Muito bonito! Fazia lembrar o Portugal mais recôndito.

Na última estação ferroviária alemã, bem perto da fronteira com a República Checa, surge uma companhia de carruagem, bastante estranha. O ar suspeito despertou-nos. Apresentou-se. Era um húngaro com uma vida duvidosa, a nosso ver, que facilmente começou-nos a falar de todo o tipo de drogas e esquemas inerentes. Receosas, mantivémo-nos distantes até que, numa outra paragem, entraram dois noruegueses, o Sebastian e Ludovic. Com a chegada deles, os temas de conversa dispersaram e voltámos a ficar mais tranquilas.

Às 18h30, chegámos a Praga, numa estação medonha. Na fila do multibanco para levantar dinheiro, por detrás de mim, estava uma mulher a ser esbofeteada pelo próprio marido. Quase me tocou! Rapidamente quisemos sair e encontrar o hotel, onde tinhamos as nossas reservas para as duas noites seguintes.
Enquanto falávamos entre nós, julgando sermos as únicas portuguesas perdidas naquela parte da cidade, eis que ouvimos: " A estação central parece-me bem...mas para onde é?". Surpresas, apercebemo-nos que havia alguém tão desorientado quanto nós. Era o Jorge, um bracarense que ia estudar durante 6 meses em Praga e que também tinha acabado de chegar. Acompanhou-nos e acabou por arranjar quarto no mesmo hotel.

Chegados ao Hotel Apollon de *** e 1/2, eis que conhecemos aquela que se viria a revelar na única pessoa checa simpática, o recepcionista. A reserva fizemo-la ainda em solo portugês, na véspera de irmos de InterRail, por isso estávamos expectantes quanto ao quarto. Comprovou-se que correspondia às expectativas da net. Muito bom!













Depois do check in, fomos desafiar a sorte e tentar encontrar um restaurante aberto. Segundo nos informaram no hotel, é norma checa fecharem todos às 10h e já passava. Encontrámos uma pizzaria aberta. Comemos bem e barato. Por uma pizza para três, mais duas cervejas e uma água pagámos 120KC (aproximadamente 9€). Habituadas a andar há sete dias em sítios que por essa quantia, comíamos mal e ainda passávamos fome, achámos uma bagatela aquele preço.
A seguir, decidimos ir até um bar, continuar a confraternização.


Para aproveitar o ecrã plasma que tinhamos no quarto e na tentativa de nos mantermos minimamente actualizadas ao que se passava no resto do mundo, assistimos à inauguração dos jogos Olímpicos em Pequim. Tudo isto enquanto jogávamos Uno e dividíamos uma tablete de chocolate com "ervas aromáticas".

Quem acham que perdeu?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Os lagos, os cisnes, os moinhos, as pontes e a Red Light

Dia 7 dos 16 do InterRail
O ambiente abafado da noite anterior, previa-se que fosse devido à intensa chuva e trovoada no dia seguinte. Com ela, veio o frio. Levantámo-nos mais tarde na esperança de o tempo acalmar e deixar-nos passear sem nos molhar muito.

Antes de irmos até Amsterdão fazer a reserva do comboio para Praga e visitar melhor a cidade, passeámos pelos arredores de onde o Francisco mora. Com a passeata, descobrimos que está repleto de lagos enfeitados de belos cisnes, gansos, patos, gaivotas e outras aves que não conseguimos identificar.


Com frio, mas contentes com o que viamos, apreciávamos cada recanto, cada ponte, cada edifício, cada casa, cada janela, cada porta... Parece que nos convidavam a entrar de tão bonitas e simpáticas serem, sem preconceito ou receio de invasão de privacidade, somente preocupadas com cada raio de sol que as invada. Dá vontade de entrar a par com ele.

































Finalmente, conseguimos ver bem de perto dois dos inúmeros moinhos característicos deste país e que fazem as delícias dos turistas.


Ao som do Jack Johnson, tomámos o melhor café expresso dos dezasseis dias, num barco que se transformou num bar e com uma vista primorosa.



Entretanto, ouviu-se uma música que curiosamente tinha o seguinte refrão :" Everywhere you go allways take the weather with you". Sem dúvida, excelente para recarregar energias e não nos intimidarmos com o temporal que encontrámos em Amsterdão.

Antes da reserva e com 1/2 guarda-chuva a abrigar-nos da chuva que de repente se transformou em aguaceiro, vagueámos pelas ruas da cidade, no sentido de fazer o reconhecimento de terreno de Amsterdaim Central City. Deparámo-nos com a inevitável Red Light District. Senhoras entre os 18 e os 90 anos, decoravam as montras e satisfaziam assim, os olhares mais indiscretos e curiosos de quem passava.


De volta à Central Station e apesar de mais de uma hora de espera, completamente encharcadas, no balcão informam-nos "You don`t need reservation", como quem diz em português, "foi uma perda de tempo, vão mas é para casa tomar um banho antes que adoeçam".

E assim foi. Tomámos um banho rápido, mas quentinho e às 18h33, apanhámos o bus 33, com paragem em Estec para visitarmos a ESA (European Space Agency), onde o nosso anfitrião trabalha. Depois, novamente de carro, fomos à parte "in" da zona, junto à praia banhada pelo Mar do Norte. Jantámos por lá, num restaurante chinês em que o pôr do sol fazia de cenário.


No dia seguinte, às 5h da manhã deixávamos a Holanda. Despedimo-nos com a promessa de voltar. Desta vez em Maio, onde poderei ver os maravilhosos campos repletos de tulipas, a minha flor preferida.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

De Den Hagg a Leiden

Dia 6 dos 16 de InterRail

Nem o barulho do berbequim, devido às obras em casa da Sílvia e Wibe, nos incomodou e acordámos bem dispostas, num dia soalheiro e quente, em Den Haag. Um ambiente holandês completamente atípico.

Tomámos um café expresso, numa requintada esplanada, perto do famoso Tribunal de Haia.
Após uma caminhada pela zona comercial da cidade, dirigimo-nos para o Escher Palais. Um antigo palácio que foi transformado em museu em homenagem ao artista MC Escher.


Um museu de três pisos muito acolhedor .
Vimos alguns originais de madeira cravada, com que Escher pintou muitas das suas litografias de paisagens, auto-retratos, etc. Mas Mauritus C. Escher, é conhecido pela forma enigmática com que desenha. Os jogos de (as)simetria, as escadas que sobem e descem em simultâneo, as metamorfoses animais que se repetem infinitamente e o explorar dos limites entre a tridimensionalidade e a bidimensionalidade, fazem dele um ser único que teve uma capacidade ímpar de criar ilusões ópticas.













Depois, seguiu-se a Mauritshuis Den Haag. Era lá que estavam as obras mais emblemáticas de Vermeer. Embora nos cedessem gratuitamente o autoguia, não foram flexíveis na questão das fotografias. Totalmente proíbido qualquer tipo de registo fotográfico, avisaram. Só que mesmo assim e, tratando-se de duas turistas bem tugas, ignorámos o aviso e, discretamente, tirámos algumas a que apelidámos de "fotos à socapa", para que pudessem comprovar que estivémos bem perto do quadro " A rapariga de brinco de pérola", de Vermeer.

Surpreendeu-nos pelo tamanho. Imaginávamo-lo maior.

Já ultrapassando em muito a hora de almoço, decidimos seguir a sugestão da Sílvia e procurar o La Place no V& N, onde podíamos matar as saudades de uma bela sopa. Cheguei à conclusão, que tenho de ensinar aquele povo, como é que se faz uma sopa de verdade. Escolhi o que eles chamam de sopa de vegetais. É muito fácil descrevê-la. Simplesmente água fervida com sabor a caldo knorr, meia dúzia de massas e algo de verde, para que justificasse o nome.

Mais tarde e a continuar a ter saudades de sopa, fomos despedirmo-nos da família Martinho que tão bem nos acolheu. Na estação de Leiden, às 18h30, estava um vaguense habita há alguns anos naquela cidade, à nossa espera.

O Francisco, fez-nos uma visita turística de carro e mostrou-nos o quão Leiden é bonita e simpática. Também levou-nos a provar as belas cervejas holandesas, numa esplanada, com vista sobre os inúmeros bares recheados e animados que enfeitavam o canal.


A noite estava fantástica! Quente e com um luar perfeito! Decidimos então, depois de um belo jantar num restaurante italiano, contemplá-la novamente numa esplanada. Só o pudemos fazer até à meia noite, uma vez que é norma na Holanda, os bares fecharem a essa hora. Leis estranhas...Contra-sensos de um país onde o liberalismo impera!

Acatámos e antes de ir para casa, passeámos a pé pela pacata cidade de Leiden.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O primeiro contacto com terras holandesas

Dia 5 dos 16 do InterRail

Ainda em Paris, mas já no comboio em direcção a Amsterdão, tivémos um contacto imediato com a Mónica de Aveiro e Isabel de Valongo, duas "interrailers" com o mesmo destino.

As nossas colegas, tornaram-se uma excelente companhia, com histórias mirabulantes em que o riso e gargalhadas, foram uma constante. Na troca de comboio em Bruxelas, entrámos e instalámo-nos, claro que inadvertidamente, 30 minutos em 1ª Classe.
A viagem de Bruxelas até Amsterdão, foi um quanto ou tanto atribulada. Primeiro, fomos alvo de uma busca de emigrantes ilegais. Não escapámos à identificação e apercebemo-nos que um casal africano que estava por detrás de nós, foi "convidado simpaticamente" a sair. Os quatro agentes, fizeram questão de os acompanhar. Poucos minutos, já em terras holandesas, o comboio em que seguíamos, pára no meio do nada por avaria. "Unknown problem", segundo os senhores, uma hora e meia, segundo nós, de espera.
O plano das quatro, era abancar na estação, mas visto que era proibido permanecer por lá, optámos pelo plano B, encontrar o Hostel Stay Okay. Não havia nenhum taxista que nos levasse até lá, uma vez que nos diziam que era demasiado perto da Central Station, de onde saímos.
Fomos obrigadas a vaguear pelas ruas, até às quase 3h da amnhã, entre bêbedos, drogados, prostitutas, travestis e transexuais, em busca do hostel. Diz que quatro raparigas, com mochilas às costas e mapas na mão, típico ar de turistas, são um alvo fácil para pessoas que têm o hábito de andar a deambular, com ar estranho, por ruas recônditas de Amsterdão. Em título de desespero, demos por nós a entrar num hotel, com ar manhoso e, que só não ficámos por lá, porque nos pediram 190€. No dia seguinte, descobrimos que se tratava de um motel.


Eis que chegámos ao destino - Stay Okay Amsterdam, Stadsdoeien Kloveniersburgwal, 97. Pagámos os 29€ mais mal pagos na história da hotelaria mundial. Cama em dormitório de 16 camas, mal cheiroso e com direito a dividir balneários, que embora estivessem devidamente identificados, havia hóspedes que ignoravam as indicações e, fizeram deles, balneários mistos. O que valeu, é que a adivinhar tal coisa, levantámo-nos bem cedo.

Ainda em Amsterdão, na Central Station, despedimo-nos da Isabel e Mónica.

Demos uma pequena volta pela cidade e apanhámos o comboio com destino a Den Haag (Haia), Newtonstraat 301, onde tínhamos uma sumptuosa recepção à nossa espera - a família Martinho.

Considerámos que durante toda a nossa estadia pela Holanda, houve um interrégno do que se pode chamar a um InterRail. Tivémos um ambiente familiar, onde até nos foi servido frango guizado, com massa e vegetais e acompanhado de vinho tinto.


Na nossa segunda noite holandesa, deitámo-nos relaxadas e felizes, a sonhar com o Escher Palais e Mauritshuis do dia seguinte.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Au revoir

Dia 4 dos 16 do InterRail



Depois de uma noite bem dormida e antes de irmos ao Louvre, fomos até à Gare du Nord, fazer a reserva no comboio da tarde, com destino a Amsterdão.
Às 9h40 já estávamos dentro do Louvre, a percorrer os corredores do palácio. Finalmente, a uma distância de 4 metros, com um vidro à prova de bala e um segurança em cada ponta, suspirámos por estar diante do quadro mais famoso do mundo.



Mais tarde, deambulámos pelas restantes salas, onde nos deparámos com esculturas de um enorme carisma com mensagens poderosas e duma perfeição que só o Michel Angelo era capaz.

À medida que percorríamos, éramos surpeendidas pela quantidade de obras que enfeitavam o museu. E por termos escolhido o álbum "Viva la Vida" dos Coldplay, como banda sonora desta nossa aventura, eis que numa das salas nobres, estava exposto um dos mais famosos quadros de Eugéne Delacroix e que serviu de inspiração para a banda, para que fosse a capa do álbum.


Quatro horas e meia passaram num instante. O tempo fora dividido por entre salas, corredores, jardins e cafés no museu.
Entretanto, decidimos despedirmo-nos, convenientemente da cidade, antes de apanharmos o comboio que estava marcado para as 19:25h, que nos levava até Holanda.

Sobre um dia de sol maravilhoso, como é raro em Paris, voltámos à Rue St Andre des Arts, para almoçar. Mais tarde, numa bela esplanada, depois de um belo café expresso, escrevemos os postais, que prometemos enviar, antes de partirmos.

Sentimos que o primeiro objectivo estava cumprido. Não houve nada naquela cidade que não fosse visto por nós. E a prova disso, foi o mapa ter ficado desfeito e riscado de tanto o estudarmos.
Fica a vontade de lá voltar!