terça-feira, 26 de agosto de 2008

O primeiro contacto com terras holandesas

Dia 5 dos 16 do InterRail

Ainda em Paris, mas já no comboio em direcção a Amsterdão, tivémos um contacto imediato com a Mónica de Aveiro e Isabel de Valongo, duas "interrailers" com o mesmo destino.

As nossas colegas, tornaram-se uma excelente companhia, com histórias mirabulantes em que o riso e gargalhadas, foram uma constante. Na troca de comboio em Bruxelas, entrámos e instalámo-nos, claro que inadvertidamente, 30 minutos em 1ª Classe.
A viagem de Bruxelas até Amsterdão, foi um quanto ou tanto atribulada. Primeiro, fomos alvo de uma busca de emigrantes ilegais. Não escapámos à identificação e apercebemo-nos que um casal africano que estava por detrás de nós, foi "convidado simpaticamente" a sair. Os quatro agentes, fizeram questão de os acompanhar. Poucos minutos, já em terras holandesas, o comboio em que seguíamos, pára no meio do nada por avaria. "Unknown problem", segundo os senhores, uma hora e meia, segundo nós, de espera.
O plano das quatro, era abancar na estação, mas visto que era proibido permanecer por lá, optámos pelo plano B, encontrar o Hostel Stay Okay. Não havia nenhum taxista que nos levasse até lá, uma vez que nos diziam que era demasiado perto da Central Station, de onde saímos.
Fomos obrigadas a vaguear pelas ruas, até às quase 3h da amnhã, entre bêbedos, drogados, prostitutas, travestis e transexuais, em busca do hostel. Diz que quatro raparigas, com mochilas às costas e mapas na mão, típico ar de turistas, são um alvo fácil para pessoas que têm o hábito de andar a deambular, com ar estranho, por ruas recônditas de Amsterdão. Em título de desespero, demos por nós a entrar num hotel, com ar manhoso e, que só não ficámos por lá, porque nos pediram 190€. No dia seguinte, descobrimos que se tratava de um motel.


Eis que chegámos ao destino - Stay Okay Amsterdam, Stadsdoeien Kloveniersburgwal, 97. Pagámos os 29€ mais mal pagos na história da hotelaria mundial. Cama em dormitório de 16 camas, mal cheiroso e com direito a dividir balneários, que embora estivessem devidamente identificados, havia hóspedes que ignoravam as indicações e, fizeram deles, balneários mistos. O que valeu, é que a adivinhar tal coisa, levantámo-nos bem cedo.

Ainda em Amsterdão, na Central Station, despedimo-nos da Isabel e Mónica.

Demos uma pequena volta pela cidade e apanhámos o comboio com destino a Den Haag (Haia), Newtonstraat 301, onde tínhamos uma sumptuosa recepção à nossa espera - a família Martinho.

Considerámos que durante toda a nossa estadia pela Holanda, houve um interrégno do que se pode chamar a um InterRail. Tivémos um ambiente familiar, onde até nos foi servido frango guizado, com massa e vegetais e acompanhado de vinho tinto.


Na nossa segunda noite holandesa, deitámo-nos relaxadas e felizes, a sonhar com o Escher Palais e Mauritshuis do dia seguinte.

1 comentário:

Anónimo disse...

wwweeee
então terroristas que nunca mais disseram nada, como é? chegaram bem, é o que importa.
feliz de mim que tive a grande oportunidade de conhecer as duas meninas que mais se riem no universo.
não se esqueçam de cá vir para visitar o velho e belo porto. aproveitam e comem a melhor francesinha do mundo.
ja sabem, é tudo por conta da casa.
espero que tenham amado a vossa viagem tanto quanto eu. a mim só me apetece voltar a repetir tudo outra vez!
beijinhos
saude e alegria de noite e de dia*