sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Je t`aime Paris

Dia 3 dos 16 do InterRail


Alvorada às 7h. Tínhamos pressa, porque adivinhávamos a fila interminável à porta do Museu D`Orsey. Surpreendidas pela informação que, como se tratava do primeiro domingo do mês, a entrada era gratuita, agradecemos e entrámos, com um sorriso maior.

Finalmente, estávamos sob o famoso relógio, que enfeita o sensacional edíficio, que antigamente, albergou uma estação ferroviária.
Ver obras de Monet, Manet, Degas, Delacroix, Renoir, Whistler, Cezanne, Gaugin e Van Gogh, eram o nosso principal objectivo. Mas, depressa nos deixámos encantar pelas centenas de obras espalhadas pelo museu.


Almoçámos debaixo de chuva, na Rue St. André des Arts. Eis que o sol a venceu e, proporcionou-nos uma tarde seca para visitarmos o que faltava. Fizémos, então, o "check it" à Catedral Notre Dame, Moulin Rouge, Pigalle e Pére Lachaise. Devido à distribuição alimentar aos mendigos, infelizmente, não pudemos, visitar o túmulo do Jim Morrison. Fica para a próxima!


























Mais tarde, fomos vislumbrar a vista, ao Sacre Coeur e a Montmatre, onde extasiámos com a vista, e perplexamos, com a quantidade de artistas anónimos que fazem a delícia dos turistas, com a sua arte. Devo dizer, que este local, é por si só, histórico e inspirador. Era aqui, que Monet, Manet, Cezanne, Renoir e outros tantos, se inspiravam e pintavam, o que hoje são, consideradas, as maiores obras mundiais. Para além do mais, foi maravilhoso, ver bem de perto, o local, onde Amélie Poulain, passeava e vivia as suas fantasias. (Le Fabuleux Destin d`Amelie Poulain é um dos meus filmes preferidos).

Na estação de metro de Montmatre, pude saciar a minha vontade de comer uma espiga de milho assada. A clandestinidade era atroz naquelas bandas. Por momentos, pensámos que nos tínhamos enganado e saído numa cidade perdida do norte de África.

Depois de um breve descanso na pousada, decidimos ir contemplar Paris by night. Comprovámos que é muito mais linda, porque, parecendo que não, o silêncio toma conta dela e torna-a mais encantadora.


Também vimos a Torre Eiffel, mas a falta de bateria, impossibilitou-nos de registá-la iluminada. Precalços de quem andava pelas ruas parisienses desde manhã cedo, com uma infindável vontade de registar cada recanto de Paris. Esta cidade faz jus à fama!

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