Às 8h55 da manhã, já estávamos em Viena. Como não pretendíamos dormir em terras austríacas, mal chegámos tratámos da reserva para o nosso último destino, Veneza em Itália.
Mais uma vez foram inflexíveis nas fotografias. Nem sem flash era permitido e com tantos seguranças a vigiar, foi impossível tirar alguma.
De corredor em corredor, finalmente chegávamos à sala onde estavam as obras mais emblemáticas de Klimt. Lá estava eu diante do meu quadro preferido. 180 cm por 180 cm, onde o dourado prevalecia com cores vivas misturadas, que transmitia uma mensagem única cheio de romantismo. Confesso que fiquei estarrecida perante grandiosa obra. Ainda era mais soberba! Por estar protegido sob um vidro à prova de bala, impossibilitou-nos de ver em detalhe as técnicas usadas.
Sentíamos que mais um grande objectivo tinha sido cumprido neste InterRail "cultural".
Naquele dia em que as forças começavam a falhar pela primeira vez, vagueámos devagar, de modo a apreciar o melhor possível tudo o que viamos. Desde igrejas, fontes, estátuas, ruas, jardins tudo fazia parte de Viena e era lindo.
Chegadas à praça principal de Viena, espantámo-nos com a quantidade de Mozarts espalhados na rua a cativar a atenção dos turistas, de forma a convidá-los a assistir às famosas óperas e outros espectáculos. Apesar de estarem também na nossa lista de objectivos a cumprir, optámos por adiá-lo para outra ocasião. Limitámo-nos a ver o que nos rodeava e achar que de facto, a capital austríaca é linda e que muita coisa ficou para ver. Toda ela enfeitada de edifícios históricos, mas rodeada de modernismos arquitectónicos que evidenciavam assim um país bastante evoluído e rico em muitos sentidos.
Às 20h40 tinhamos o comboio que nos levava a Veneza. Antes, por 3€ tomámos banho na estação. Tinhamos direito a meia hora e um balneário bem limpo.
Seguiam-se onze horas de viagem até Itália.
1 comentário:
Viajar é viver a sério, não é?
Estou cheio de inveja da vossa aventura…Se pudesse, viajava o resto da vida. Seria uma das minhas excentricidades, caso fosse euromilionário. Já sei quem chatear quando mais ninguém quiser ir ver Paula Rêgo a Madrid ou fazer uma viagem qualquer…
“O essencial é invisível aos olhos”…de facto, excelente post.
E afinal, qual é o teu quadro preferido de Klimt? O Beijo?
Ah, e grandes fotos...
Enviar um comentário