quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Veneza, o romantismo mora aqui.

Dia 13 dos 16 do InterRail

Mal saimos da estação esboçámos um enorme sorriso.

Sempre quisémos conhecer esta cidade italiana, onde as ruas eram feitas de canais e onde os carros dão lugar aos barcos e gôndolas. Pois a curiosidade de menina deu lugar à determinação, e agora lá estavamos nós, na famosa Veneza.

A cidade não deixou nada a desejar aos meus sonhos de criança. A cidade não segue a lógica de uma cidade normal, afinal ela não tem nada de comum. As ruas seguem o rumo dos canais e mesmo orientadas por um mapa, é natural perdermo-nos. Os labirintos também fazem parte dela e que deu aso a grandes risadas sempre que nos perdiamos.

Apanhámos um"busboat" até à Piazza San Marco. Escolhemos o mais lento, para admirar o mais possível todo o passeio. Fizémo-lo quase em silencio, sinónimo de espanto e admiração, por cada edifício que enfeitava o canal principal.



























A imponente Basílica de San Marco é a atração principal da famosa praça. Com uma fila enorme para a visitar e com a certeza que voltaríamos, preferimos aproveitar e conhecer melhor cada recanto da cidade. No fim de contas e sem querer desprestigiar os seus monumentos, a principal atração de Veneza é a cidade em si e tudo o que ela transmite.


Tal como todos os outros turistas, divertimo-nos com as centenas de pombas que coabitam com os venezianos. Não se intidam com o ser humano, basta estender os braços que tomam-nos como sendo ramos de árvore e pousam à espera de uma recompensa.

Sem nada em troca, muitas simpatizaram connosco e lá nos cumprimentaram.













As gôndolas estão por todo o lado e são o charme de Veneza. Os que a diferenciam são os gondoleiros charmosos com as famosíssimas boinas e riscas pretas e brancas, assim como os bancos ou almofadas que as compõem de forma a embelezar o passeio e abrilhantar o passeio. Ideal para casais apaixonados que ao som de cantorias de quem os guiam, assentua e realça mais o amor. Não fizemos o passeio por querermos no futuro colmatar a falha, mas com a nossa cara metade.

Numa tarde abrasadora, parámos para beber uma "birra". Repentinamente, surge uma nuvem bastante escura que tapou o sol e transformou o céu.

À noite, os restaurantes enchem e os canais refletem as luzes da cidade, dando um toque especial ao lugar, que se torna ainda mais romântico.


No outro dia, era hora de partir em direcção a casa.

Sem dúvida que éramos umas mulheres felizes. Tinhamos deixado o melhor para o fim. Enquanto não for possível voltar, guardá-la-emos na nossa memória todo o seu esplendor e encanto. Sem dúvida uma cidade a recomendar vivamente.

Sem comentários: