sábado, 20 de setembro de 2008

Sentimentos macaenses

Penúltimo dia em Macau. A nostalgia é inevitável e parece querer vencer o sorriso bem largo que me acompanhou durante duas semanas. Não apetece abandonar este lar que se tornou meu, nos últimos tempos. Tenho vontade de perder o avião de Hong Kong que me leva de volta à Europa.

Neste sábado soalheiro e quente, acordo com um soar de uma guitarra que acompanha o Chico Buarque. É o Zé Maria com os seus fantásticos dotes musicais. Parecia fazer de propósito e proporcionar-me das melhores manhãs macaenses. Interpreto cada palavra que se relaciona e deambula entre adjectivos e outras tantas mais. A melancolia é bem patente e quase que derrubam lágrimas que me esforço não deixar escorrer.
Este sentimento nostálgico deve-se ao facto de me sentir uma pessoa afortunada, que não deixou escapar a oportunidade de vir para o outro lado do mundo, inserir-me no meio de uma familia já criada e de me proporcionar das melhores experiências já vividas.

O acervo de conhecimentos é enorme e misturam-se com tantos outros já adquiridos.
Vou sentir tanta saudade...

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